Se você teve a sorte de ser uma criança ou adolescente dos anos 2000, sabe que ser fã de Rouge era praticamente um estilo de vida.

O grupo formado por Aline, Fantine, Karin, Luciana e Li Martins (que na época era Patrícia) foi o maior fenômeno pop feminino do Brasil no início do século 21 — e não só pela música chiclete “Ragatanga” ou “Não dá pra resistir” (que foi até trilha sonora de novela).

Elas representavam liberdade, cor, atitude e muita personalidade — tudo o que a Pedroca acredita e traduz nas nossas peças maximalistas.

As donas do pop br ensinaram ao Brasil o que era POP! Lançadas em 2002 pelo reality show Popstars, as meninas do Rouge não eram apenas um grupo musical, elas eram um manifesto colorido em plena era da calça de cintura baixa.

Enquanto o mundo se apaixonava por Britney, Christina e Spice Girls, o Brasil ganhava suas próprias musas pop — com direito a looks brilhantes, saias plissadas, botas brancas e muita purpurina.

Para uma geração inteira de crianças e adolescentes (principalmente mulheres e gays), o Rouge foi a primeira vez que vimos o pop feminino brasileiro com tanta força e carisma. Era sobre cantar, dançar, brilhar e se sentir parte de algo mágico — um tipo de representatividade que até então a TV brasileira quase nunca mostrava e que, na minha opinião, falta um pouco hoje.

💎 Curiosidades que brilham LA LUNA:

✨ O primeiro álbum do Rouge vendeu mais de 1,5 milhão de cópias, um recorde pra época.

✨ “Ragatanga” ficou mais de 20 semanas no topo das paradas brasileiras.

✨ Elas foam o primeiro girl group nacional a ter fãs organizados com fanbases online — sim, os fóruns, comunidades do Orkut e fotologs da época eram pura devoção.

✨ Em 2017, elas voltaram aos palcos com uma turnê esgotada em minutos, mostrando que a nostalgia 2000 está mais viva do que nunca.

 

🦄 Do Rouge à Pedroca: o maximalismo que não pede licença:

A estética do Rouge era puro maximalismo pop — uma explosão de cores, brilhos e texturas que traduzia a energia da época. Elas usavam tudo ao mesmo tempo e funcionava: jeans com paetê, correntes, acessórios coloridos e maquiagem cintilante. Cada clipe parecia um desfile de ousadia.

Na minha opinião, as duas primeiras eras do Rouge, ou seja, os dois primeiros álbuns, sejam talvez o ÁPICE do que eu chamaria de “marco da identidade visual dos anos 2000”.

O primeiro álbum, “Rouge”, trouxe a lendária capa rosa com estojo de glitter, um MUST HAVE do quarto de toda menina *e meninos (que dançavam assererrê escondido), o photoshoot também icônico fazia um mix de discoteca, quarto de adolescente descolada e loja de discos, tudo em tons rosas.

O segundo álbum, “C’est La Vie”, trouxe outra capa icônica que deslizava a luva e te permitia ter elas na capa ou não, o ensaio trouxe uma pegada punk street misturada com super heroínas sexys, numa vibe mais ousada!

Na Pedroca, eu bebo dessa mesma fonte de criatividade. Nossas peças autorais seguem essa linha de misturar referências, insinuar exageros e EXAGERAR nas cores, brincar com o visual e celebrar a individualidade — sem medo do excesso, porque o excesso é arte.